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Especialista aponta caminhos para uma educação mais inclusiva para neurodivergentes

  • Lilás Comunicação
  • 20 de jun.
  • 3 min de leitura
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A fonoaudióloga e pedagoga Regiane Fagotto recomenda a adoção de medidas simples para tornar o ambiente escolar mais acolhedor e acessível para estudantes com necessidades específicas de aprendizagem


 

O ensino para alunos neurodivergentes ainda representa um grande desafio para instituições e docentes brasileiros. Segundo o Censo da Educação de 2024, cerca de 7 milhões de atípicos estão matriculados nas escolas da rede pública e privada, o que representa 20% da população de estudantes. Ainda assim, 80% dos professores não possuem formação em educação inclusiva, e 60% deles não se sentem preparados para adaptar provas, atividades ou elaborar um Plano de Educação Individualizada (PEI).


Para Regiane Fagotto, fonoaudióloga e pedagoga com 25 anos de experiência na área, a inclusão escolar é um processo contínuo de aperfeiçoamento, que pode começar com atitudes simples, mas capazes de impactar positivamente no aprendizado desses alunos. “Acolher a singularidade com respeito e disposição de aprender é o primeiro passo para transformar a vida dos jovens atípicos”, afirma.


Regiane Fagotto
Regiane Fagotto

Segundo a pedagoga, que também é consultora da Plataforma Prova Adaptada, desenvolvida para capacitar professores na personalização de avaliações, atividades e PEIs conforme os diferentes perfis de aprendizagem, o segredo está no “olhar do educador”.


Assim, entre as ações recomendadas pela especialista para tornar a prática pedagógica mais empática e acessível estão:


- Ouça o aluno com empatia e sem pressa;


- Use linguagem visual e gestual de apoio, como pictogramas, quadros de rotina e gestos amplos;


- Programe rotinas claras e estruturadas, importantes para alunos neurotípicos preverem o seu dia na sala de aula e se sentirem mais seguros;


- Valorize pequenos avanços, reforçando positivamente as conquistas individuais;


- Mantenha o contato com a família, construindo uma rede de apoio mútuo.


Regiane também destaca a importância de criar um ambiente favorável para inclusão. “Mesmo com poucos recursos, é possível montar um espaço afetivo e acolhedor para o ensino de neurodivergentes”, diz a educadora, que selecionou algumas soluções bastante viáveis para escolas:


- Adapte o espaço com divisórias simples, para reduzir estímulos visuais e auditivos. Os alunos neurotípicos são mais sensíveis a luzes fortes e sons altos;


- Use recursos caseiros e alternativos para atividades didáticas, como pictogramas feitos à mão, brinquedos sensoriais reciclados e vídeos educativos gratuitos;


- Envolva a comunidade, pais e voluntários para ajudar a desenvolver projetos inclusivos e na produção de materiais didáticos;


- Implemente uma cultura de empatia na escola, com ações que incentivem o respeito às diferenças.


A pedagoga ainda reforça a necessidade de outras medidas para que devem ser incorporadas no aperfeiçoamento de estratégias, como a formação continuada e atualização de docentes e colaboradores da escola, além do aperfeiçoamento de estratégias, como a elaboração de PEIs com metas alcançáveis, adaptação curricular e avaliações individualizadas e mais flexíveis, com foco na aprendizagem e não apenas nos resultados. “Quando a escola adota práticas mais empáticas, estruturadas e personalizadas todos saem ganhando. E todos os alunos, atípicos ou não, aprendem melhor”, conclui.


Sobre Prova Adaptada Tecnologia

Fundada em 2023, em São Paulo (SP), pelos empreendedores Carlos Arruda e Fábio Tavares, a startup tem como missão apoiar a construção de um modelo educacional mais inclusivo, por meio da aplicação de tecnologia acessível e eficaz capaz de automatizar o processo de adaptação de provas e conteúdos de acordo com o perfil de cada aluno neurodivergente. O projeto conquistou o Prêmio Nacional de Gestão Educacional – PNGE 2025, da GEduc, considerado o “Oscar” da Educação pelo setor educacional no Brasil. Para o desenvolvimento e suporte da plataforma escalável e que atenda as lacunas do setor de educação no Brasil, a empresa conta com uma equipe multidisciplinar formada por pedagogos, especialista em educação inclusiva. A solução já atende centenas de instituições de ensino de todo o território nacional. Saiba mais no site provadaptada.com.br

 

Informações para a imprensa

LILÁS COMUNICAÇÃO

Denise de Almeida (11) 99753-7360

Núbia Boito (11) 98315-7159



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