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A Leitura na Era da Inteligência Artificial: Um Hábito que Não Pode Ser Perdido

  • Foto do escritor: Luti Christóforo
    Luti Christóforo
  • 1 de out.
  • 2 min de leitura

Vivemos em uma era marcada pela velocidade e pela praticidade que a inteligência artificial proporciona. Respostas rápidas, resumos prontos e conteúdos instantâneos parecem suficientes para atender às demandas imediatas de informação, mas é justamente nesse cenário que o hábito da leitura se torna ainda mais essencial. Ler não é apenas absorver dados, é exercitar a mente, desenvolver raciocínio crítico, ampliar horizontes e fortalecer a capacidade de reflexão.


Enquanto a inteligência artificial entrega resultados prontos, a leitura exige esforço cognitivo: interpretar, questionar, analisar e imaginar. Essa prática é insubstituível para a formação de jovens que não apenas consumam informações, mas que saibam pensar de forma independente. Sem a leitura, corremos o risco de criar uma geração que repete respostas prontas, mas tem dificuldade em produzir ideias próprias e inovadoras.


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Além disso, a leitura desempenha um papel profundo na formação emocional e psicológica. Ao mergulhar em histórias, personagens e diferentes narrativas, o jovem entra em contato com dilemas humanos universais e aprende, de maneira natural, a desenvolver empatia, sensibilidade e inteligência emocional. Num mundo cada vez mais acelerado e ansioso, os livros oferecem uma pausa necessária para reflexão e autoconhecimento.


É claro que a inteligência artificial pode ser uma aliada, mas ela deve ser usada de forma complementar, e não substitutiva. A leitura dá profundidade, enquanto a IA oferece velocidade. O equilíbrio entre as duas é o que prepara os jovens para os desafios do futuro: usar a tecnologia como ferramenta, mas sem abrir mão da construção de pensamento crítico e criativo que apenas os livros podem proporcionar.


Nesse processo, a escola e a família têm papéis fundamentais. Incentivar a leitura não deve se resumir a impor tarefas escolares, mas a mostrar que ler pode ser prazeroso e libertador. Pais que leem, professores que compartilham livros e ambientes que valorizam a literatura despertam nos jovens a consciência de que a leitura não é apenas uma obrigação, mas um caminho para autonomia, conhecimento e liberdade mental.


Na era da inteligência artificial, preservar e fortalecer o hábito da leitura é, mais do que nunca, uma escolha estratégica para formar cidadãos críticos, criativos e emocionalmente preparados para a vida.


Luti Christóforo

Psicólogo clínico

WhatsApp: (41) 99809-8887

Instagram: @luti.psicologo

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