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Hipnoterapia e autoconhecimento: como romper mitos e despertar o potencial de mentes aceleradas

  • Foto do escritor: Renê Skaraboto
    Renê Skaraboto
  • 2 de jun.
  • 3 min de leitura

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A busca por autoconhecimento e bem-estar emocional tem levado cada vez mais pessoas a explorar caminhos terapêuticos diferentes dos convencionais. Entre eles, a hipnoterapia vem se destacando como uma ferramenta poderosa, principalmente para quem convive com Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e ansiedade. Mas ainda existem muitas dúvidas e preconceitos que impedem essas pessoas de se beneficiarem da técnica.



Renê Skaraboto
Renê Skaraboto

Renê Skaraboto


Hipnoterapeuta clínico e fundador da Clínica Hipnose Para Todos, em Curitiba, Renê Skaraboto é formado em Ciências Biológicas pela PUCPR e possui especializações em Saúde Mental, Desenvolvimento Humano e Neurociência Aplicada. Desde 2015, atua com Hipnose Condicionativa e Terapias Quânticas, auxiliando pacientes a superarem desafios físicos, emocionais e energéticos. Sua abordagem terapêutica é reconhecida por integrar ciência e espiritualidade, promovendo transformações significativas na vida de seus clientes


Renê também compartilha seus conhecimentos em entrevistas e mídias sociais, contribuindo para a disseminação de informações sobre hipnoterapia e bem-estar.

Dr. Renê Skaraboto é hipnoterapeuta clínico com 10 anos de experiência, especializado em reprogramação mental, espiritualidade e no acolhimento de pessoas com mentes aceleradas. Com uma abordagem que une ciência e espiritualidade, ele ajuda pacientes a entenderem seus padrões mentais, emocionais e energéticos para transformar suas vidas.


“Tem muita gente que não consegue ler porque acha que leitura tem que ser feita em silêncio absoluto, numa luz baixa e tudo mais. Só que, dependendo de como a sua mente funciona, isso dá sono, tira o foco”, explica o Dr. Renê.


Segundo ele, é fundamental adaptar a rotina conforme o funcionamento mental de cada indivíduo. “Eu sempre falo: tem gente que precisa ler caminhando, ouvindo música alta, se movimentando. Isso estimula o cérebro e ajuda na absorção do conteúdo. É uma forma de autogerenciamento.”

O encontro entre ciência e espiritualidade

Dr. Renê propõe uma abordagem terapêutica que une a clareza da ciência com a profundidade da espiritualidade. “A espiritualidade é individual, não social. Sempre que a gente estuda qualquer doutrina religiosa, vemos que ela fala com o indivíduo. É sobre se entender à luz daquela crença.”



Já a ciência, segundo ele, busca padrões e explicações universais. “Quando juntamos as duas, conseguimos entender padrões que são só seus. O que se repete na sua história? Isso te ajuda ou te atrapalha?”, questiona. “É nesse ponto que a hipnoterapia entra como ferramenta para identificar e transformar o que for necessário.”

Para mentes aceleradas, como as de pessoas com TDAH ou ansiedade, essa união faz ainda mais sentido. “A mente dessas pessoas cria novas realidades o tempo todo. Mas, em vez de valorizar isso, elas escutam que estão malucas. E isso bloqueia um potencial incrível.”

Mitos e medos que afastam da hipnoterapia

Apesar dos benefícios, muitos ainda resistem à hipnoterapia por causa de mitos construídos ao longo do tempo. Um dos mais comuns, segundo Dr. Renê, é a ideia de que a pessoa perde o controle durante a sessão. “Isso vem da hipnose de palco. Aquela ideia de que você vai subir no palco, comer cebola achando que é maçã, fazer papel de bicho. Mas até ali, a pessoa só faz isso porque quer.”

Ele reforça que, na hipnoterapia clínica, o controle permanece sempre com o paciente. “A pessoa que participa de uma sessão está consciente. Ela só se permite entrar no processo porque confia e quer estar ali. Nada é forçado.”


Outro medo recorrente, principalmente entre quem tem TDAH, é o receio de “falar demais”. “Muita gente diz: ‘Imagina, eu já falo besteira quando tô consciente, imagine inconsciente!’. Mas a hipnoterapia não é investigativa. Não estamos ali para expor ninguém.”

O objetivo, segundo ele, é desprogramar sensações ruins sem precisar recontar ou reviver traumas. “Queremos que o incômodo simplesmente suma da mente do paciente. Vamos desensibilizando o que faz mal, de forma progressiva.”


Acelerado por dentro, em paz por fora

Dr. Renê defende que a hipnoterapia pode ser especialmente benéfica para quem sente que vive no “modo turbo” e tem dificuldade de desacelerar. “A hipnose é um caminho de organização interna. Não é deixar de ser agitado, mas canalizar essa agitação para algo que faça sentido.”

Mais do que aliviar sintomas, o trabalho do terapeuta é ajudar o indivíduo a se reencontrar com sua própria essência. “O que você pensa, sente e acredita sobre você mesmo constroi a sua vida. A hipnoterapia ajuda a limpar os ruídos e reforçar aquilo que realmente importa.”

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